
Os diferentes tipos de caudas dos dinossauros
© Rárisson Jardiel
Todos os dinossauros tinham longas caudas. Mas a maneira com a qual eles as utilizavam variava de acordo com a espécie. Então, qual o papel das caudas na vida dos dinossauros?
Em primeiro lugar devemos responder uma questão importante: qual a real posição da cauda dos dinos? Elas eram arrastadas pelo chão ou ficavam erguidas no ar? Durante anos os dinossauros foram representados com suas enormes caudas sendo pesadamente arrastadas pelo solo. O modelo de Joseph Leidy, como é conhecido, dominou o cenário paleontológico durante décadas. Nós nos acostumamos a ver os enormes T-Rex andando em pé, quase eretos, imponentes. Mas pesquisas recentes confirmam que essa imagem estava completamente errada. Analisando suas vértebras e o encaixe dos ossos dos membros os cientistas perceberam que essa posição seria muito desconfortável para os animais e, provavelmente, provocaria lesões sérias em sua coluna. Além disso, se analisarmos seus rastros de pegadas fossilizadas, poderemos notar que em nenhuma delas existem marcas ou sulcos que indiquem enormes e pesadas caudas sendo arrastadas. Em todos os casos, apenas as pegadas foram confirmadas. Assim o modelo hoje mais aceito é o de dinossauros movendo-se com caudas quase retas, pairando no ar. No caso dos bípedes, a espinha ficava quase que paralela à linha do solo, fazendo com que os animais caminhassem como enormes pássaros.
Em primeiro lugar devemos responder uma questão importante: qual a real posição da cauda dos dinos? Elas eram arrastadas pelo chão ou ficavam erguidas no ar? Durante anos os dinossauros foram representados com suas enormes caudas sendo pesadamente arrastadas pelo solo. O modelo de Joseph Leidy, como é conhecido, dominou o cenário paleontológico durante décadas. Nós nos acostumamos a ver os enormes T-Rex andando em pé, quase eretos, imponentes. Mas pesquisas recentes confirmam que essa imagem estava completamente errada. Analisando suas vértebras e o encaixe dos ossos dos membros os cientistas perceberam que essa posição seria muito desconfortável para os animais e, provavelmente, provocaria lesões sérias em sua coluna. Além disso, se analisarmos seus rastros de pegadas fossilizadas, poderemos notar que em nenhuma delas existem marcas ou sulcos que indiquem enormes e pesadas caudas sendo arrastadas. Em todos os casos, apenas as pegadas foram confirmadas. Assim o modelo hoje mais aceito é o de dinossauros movendo-se com caudas quase retas, pairando no ar. No caso dos bípedes, a espinha ficava quase que paralela à linha do solo, fazendo com que os animais caminhassem como enormes pássaros.
Concepção antiga do Tiranossauro Rex
© Qdivertido
Para esses animais as caudas funcionavam como um instrumento de equilíbrio, permitindo aos mesmos caminhar ou correr sem temer uma queda de frente no chão. O comprimento das caudas era de tal modo proporcional ao peso na frente dos quadris, de maneira que o centro de gravidade ficassem num ponto que equilibrava perfeitamente a metade anterior e a posterior. Nos dinossauros raptores, conhecidos por desenvolver grandes velocidades, a cauda possuía filetes ósseos que a tornavam muito rígida. Para esses animais a cauda era como um leme, permitindo a eles mudarem rapidamente de direção caso fosse necessário. Entre os grandes ornitópodes, como iguanodontes e hadrossauros, a cauda também era útil para contrabalancear seus corpos quando assumiam a posição bípede.
Como podem ver, a cauda do velociraptor servia como um contra peso para auxiliar no equilíbrio
© BBC
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© Raúl Martin
© Desconhecido
Mas as caudas dos saurópodes não eram usadas somente para combates. Elas desempenhavam várias outras funções, como por exemplo comunicação. É possível que os diferentes movimentos de caudas fossem utilizados como um tipo de comunicação visual. Também já se cogitou a hipótese de que servissem como superfície de perda de calor. Acredita-se que os saurópodes, devido ao seu tamanho excepcional, deveriam ter sérios problemas com super-aquecimento. A cauda poderia servir como uma enorme superfície de dispersão, tal qual as orelhas enormes dos elefantes-africanos. Alguns estudos indicam ainda que os saurópodes, apesar de quadrúpedes, poderiam ficar em pé nas patas traseiras, seja para alcançar folhas muito altas, para se exibir em épocas de acasalamento ou para intimidar predadores. Nesse caso eram usadas como tripé, para equilibrar o enorme peso desses animais. Recentemente algumas pesquisas indicaram que alguns pequenos terópodes possuíam caudas emplumadas. É possível que alguns machos como os de Caudipteryx se exibissem para as fêmeas balançando suas caudas emplumadas e coloridas. Então não há mais dúvida de que dinossauros sem caudas, não seriam dinossauros.
© Luis Rey
Fontes: Ache tudo e Região