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O fóssil de um réptil, classificado como um Prestosuchus chiniquensis, predador pré-histórico, foi encontrado em excelente estado de conservação no município de Dona Francisca, no Rio Grande do Sul, a 260 km de Porto Alegre. A descoberta foi feita pela equipe da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O animal viveu há 240 milhões de anos, antes do aparecimento dos dinossauros. Segundo os cientistas, é o fóssil mais bem conservado do maior predador do Triássico médio. O Prestosuchus pertencia ao grupo dos arcossauros basais, que foram anteriores a dinossauros, pterossauros e crocodilos. O material foi tombado no acervo do Museu de Ciências Naturais da Ulbra. Parecido com um jacaré, o réptil caminhava sobre quatro patas, possuía cauda longa e seu focinho era mais longo. Pesava cerca de 1 tonelada e tinha em média 7 metros de comprimento e 1,5 metro de altura. Seu corpo não encostava o solo.
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Após 30 dias de trabalho, finalmente foi exposto um dos mais completos fósseis de tecodonte Prestosuchus já encontrados no Rio Grande do Sul. Ele está num sítio paleontológico, em Dona Francisca, na região central do Estado. Segundo conta o professor Cabreira, na rocha em que os restos mortais do réptil foram achados, pode-se ver a pata articulada com a perna, a perna com o fêmur, o crânio com o coluna cervical, entre outras articulações. Os tecodontes eram grandes predadores de seu tempo, sendo ancestrais dos dinossauros e dos crocodilos. Ossos de tecodonte irão para o Museu de Ciências Naturais da Ulbra, em Canoas.
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