Quando extraiu o crânio da matriz de rocha vermelha e rígida no laboratório, Gingerich encontrou em sua base um nódulo de osso mais denso, do tamanho de uma passa, denominado “bula auditiva”, com uma crista em forma de S denominada “processo sigmoide” – dois elementos anatômicos típicos das baleias e que lhes permitem ouvir dentro d’água. Por outro lado o crânio não apresentava outras adaptações das quais as baleias atuais dependem para uma audição direcional. Por isso, ele concluiu que o animal era provavelmente semiaquático, passando tempo significativo em águas rasas, mas voltando a terra para descansar e se reproduzir.
Fóssil de Pakicetus
© Rescast
A descoberta dessa que é a mais primitiva baleia conhecida, batizada por Gingerich de Pakicetus, fez com que visse toda a questão sob nova luz. “Passei a considerar cada vez mais a enorme transição ambiental realizada pela baleia”, lembra-se ele. “Desde então, venho me dedicando à busca das inúmeras formas intermediárias necessárias para esse imenso salto da terra para o mar. Quero encontrar todas elas.” Na década de 1980, Gingerich passou a interessar-se pelo uádi Hitan. Ao lado de sua mulher, a paleontóloga B. Holly Smith, e William Sanders, colega de ambos na universidade de Michigan, ele começou a procurar por baleias em formações cerca de 10 milhões de anos mais antigas que os leitos em que havia encontrado o Pakicetus. O trio exumou esqueletos parciais de baleias plenamente aquáticas, como Basilosaurus e outra espécie menor, a Dorudon, medindo 5 metros. Ambas exibiam grandes e densas bulas auditivas, assim como outras adaptações à audição subaquática; corpo comprido e esguio com coluna vertebral alongada e cauda muito musculosa capaz de impulsioná-las pela água com poderosos movimentos verticais.
Fóssil de Basilosaurus
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Toda a área estava repleta dessas ossadas. Apenas em 1989, porém, a equipe de pesquisadores encontraria, quase por acidente, o que mais interessava: o elo com os ancestrais terrestres da baleia. No fim da temporada de escavação, Gingerich estava trabalhando em um esqueleto de Basilosaurus quando encontrou o primeiro joelho de baleia conhecido, em um membro situado em um trecho bem mais posterior da coluna vertebral do animal do que ele havia esperado. Agora que sabiam onde buscar por indícios desses membros, os pesquisadores retornaram à várias baleias previamente mapeadas e acharam um fêmur, uma tíbia e uma fíbula e uma protuberância óssea que formava a pata e o calcanhar de uma baleia.
© Walking with beasts
No último dia de escavações, B. Holly Smith achou um conjunto completo de ossos finos, com 2,5 centímetros de comprimento. A visão dos ossos diminutos fez com que seus olhos se enchessem de lágrimas.
Embora insuficientes para suportar o peso de uma Basilosaurus em terra, essas pernas não eram inteiramente vestigiais. Elas possuíam pontos de fixação de músculos poderosos, assim como articulações funcionais no calcanhar, além de mecanismos complexos de engate nos joelhos do animal. Gingerich especula que tais pernas podem ter servido de estimuladores ou guias durante a cópula (...)
os dino e um qui eu amoooooooooo eliiiiiiiiiii e uma emosao que eu tivi uma saudadeeeeeeeeee deliiiiii elii e uuuuuuuu meuuuuuuuu amigooooooooooo eu ti amoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo bbeijo dino
ResponderExcluireu amo vc dino eu perdi o meu eu quero divolta ele e umo filhoti eu quero ele divolta rua diva pimentel
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