Leão Marsupial / Thylacoleo Carnifex
© Adrie e Alfons Kennis
Imagine estar em uma terra de animais gigantes, não dinossauros, mas megamamíferos. Pois é, isto não era impossível a milhares de anos atrás, na Austrália. Ela abrigou uma megafauna de animais estranhos e enormes, que tiveram a triste decepção de conhecer o homem. Ele podiam enfrentar animais como eles que agiam apenas para comer e sobreviver, e que não usavam de meios tecnológicos para abater o inimigo. Mas o homem era um animal capaz de aprimorar essas tecnologias e usar em benefício de si.
Pássaro-do-trovão-de-stirton / Dromornis Stirtoni
© Adrie e Alfons Kennis
E certa região australiana encontraram-se aberturas bem profundas no solo, os chamados fojos que levavam a um imenso salão subterrâneo, lá os paleontólogos descobriram seres jamais vistos, descobriram a megafauna. Cangurus de 3 metros de altura e capazes de erguerem seus braços acima da cabeça para se alimentar da copa das árvores. Estimaram que ele poderia ser bem desengonçado por ter um número enorme de achados fósseis, nos fojos. Os fojos eram armadilhas feitas pelos homens que viviam na caverna, onde o animal caia e morria por causa da queda.
Canguru-Gigante-De-Focinho-Curto / Procoptodon goliah
© Adrie e Alfons Kennis
Uma característica que quase todos tinham em comum era o fato de serem marsupiais, ou seja ter a famosa "bolsa" para abrigar o filhote nos primeiros meses de vida. Não eram só os mamíferos que faziam parte dessa megafauna, também existiam aves gigantes, como a Moa e a Águia-de-haast, que foi a maior que já existiu. O intrigante é que não se sabe realmente a causa dessa extinção, mas a data em que o homem povoou a Austrália é semelhante a data de extinção desses animais, e é algo que pode ser possível, pois o homem hoje é a causa da extinção de muitos animais. Mas independente de tudo, não se pode deixar passar a oportunidade de descobrir mais e mais animais dessa exuberante megafauna.
Tapir-Marsupial / Palorchestes painei
© Adrie e Alfons Kennis
Marsupial-Gigante / Diprotodon optatum
© Adrie e Alfons Kennis
Texto: Rárisson Jardiel S. Sampaio