Concepção artística do Eurazhdarcho
© Divulgação/Universidade de Southampton
Cientistas da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, descobriram junto com pesquisadores brasileiros do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) um novo tipo de réptil voador pré-histórico. O animal foi chamado de Eurazhdarcho langendorfensis e teria habitado há 68 milhões de anos uma região da Romênia chamada de Bacia da Transilvânia, que é conhecida por seus inúmeros fósseis da época do Cretáceo Superior. A pesquisa foi publicada nesta semana no periódico PLoS One. Este é o fóssil mais completo de um Azhdarchidae encontrado na Europa até agora.
Reconstrução do fóssil
© Divulgação/Universidade de Southampton
"Eles possuíam longos pescoços e bicos, e suas asas eram bem adaptadas a seu tamanho. Estruturas nos seus ossos e asas mostram que eles poderiam recolher as asas e andar nas quatro patas se necessário", diz Darren Naish, um dos autores do estudo. A nova espécie tinha características muito parecidas com o de outra espécie que habitava a Rússia. Isto faz com que os pesquisadores levantem a hipótese de que se trate de uma descendência migratória. Alexander Kellner, outro envolvido nos estudos, explica que a migração da espécie da Rússia para a Europa provavelmente aconteceu durante o período em que o supercontinente Pangeia estava se separando. “Acreditamos que o Eurazhdarcho seja um descendente da espécie encontrada na Rússia”, disse.
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