Giro dos Saurópodes - PaleoPost Brasil - Paleontologia brasileira
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Senhores dos céus

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© AVPH

Olá pessoal, prontos para dar um Giro pelo mundo atrás de notícias da paleontologia? Um giro que vai nos mostrar estudos e descobertas (sobre os Saurópodes) que circularam durante a semana. Então vamos lá, a começar por uma descoberta muito interessante direto da Argentina:

"Na Argentina, paleontólogos encontraram saurópode primo do Argentinossauro".
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© Museu Nacional do Brasil
Futalongkosaurus (esquerda), e Megaraptor (centro, ao fundo).

No Sítio paleontológico Los Barreales, o mais importante da América Latina, que se localiza na província de Neuquén, na Patagônia argentina, vários paleontólogos estão trabalhando há quase 1 ano em um achado peculiar que proporcionará estudos mais detalhados acerca dos Saurópodes. O exemplar está quase completo e foi batizado de Futalongkossauro dukei, que na linguagem dos índios Mapuche significa "Grande Chefe dos Dinossauros". O saurópode é da mesma família dos Argentinossauros, sendo um pouco menor, medindo cerca de 33 metros de comprimento. A região onde foi encontrado propicia a uma maior preservação dos fósseis, devido à pouca vegetação e à falta de umidade.

"Estudo indica que os dentes de dinossauros herbívoros se renovavam a cada mês".
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Camarassauro
© Portal São Francisco

Vocês já pararam para pensar no tanto de alimento que eram necessários para alimentar dinossauros como os saurópodes? Toneladas e toneladas de alimento para um só. Imagine agora uma manada desses animais... Haja planta para tanto estômago, valendo lembrar que os membros desse grupo eram herbívoros e, na maioria, gigantescos! E para conseguir tanta comida assim passavam o dia todo “pastando”. Para isso era necessário ter uma dentição resistente para aguentar o ritmo das mastigadas.

Essa semana, pesquisadores dos Estados Unidos publicaram no periódico PLOS One um estudo que indicava uma adaptação evolutiva desses répteis. Analisando fósseis de alguns herbívoros, como o Diplodocus e o Camarasaurus, pesquisadores descobriram que os dentes desses animais de renovavam a cada mês. Os cientistas conseguiram chegar a essa conclusão ao estudar os diferentes estratos de matéria dental abaixo do esmalte dos dentes que já haviam nascido. Eles tiveram de se adaptar, pois a enorme quantidade de folhas que comiam por dia, acabava rapidamente com a dentição deles.

Fontes: